Segundo dados da Previdência Social, a participação dos transtornos mentais — sobretudo estresse e ansiedade — nos afastamentos associados ao trabalho tem subido nos últimos anos. No Brasil, em relação ao afastamento superior a 15 dias, os transtornos mentais são a terceira causa da concessão de benefícios pela previdência.
Neste artigo, explicamos os efeitos que o estresse no trabalho pode causar para a saúde e por que os funcionários são afastados quando sofrem desse mal. Continue a leitura para saber mais!
O que é o estresse?
Biologicamente, o estresse é um estado de excitação no qual o organismo aumenta a secreção de adrenalina no corpo. Essa agitação pode servir para que um indivíduo tenha reações rápidas em situação de urgência — algo necessário, por exemplo, para muitos profissionais de saúde.
No entanto, a longo prazo, o estresse no trabalho pode causar um esgotamento mental e ser prejudicial até mesmo para a saúde física do sujeito. No âmbito profissional, o chamado estresse ocupacional costuma aparecer por insatisfações e conflitos no ambiente de trabalho, como:
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problemas com colegas ou chefes;
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excesso de atividades;
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pressão por resultados;
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serviços monótonos ou repetitivos;
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jornadas inflexíveis;
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ausência de apoio ao funcionário;
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responsabilidades mal delegadas;
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más condições laborais.
Essa perturbação emocional, geralmente, afeta o desempenho profissional e reduz os níveis de produtividade do empregado.
Quais são as consequências do estresse no trabalho?
Se não houver cuidado, o estresse pode acarretar alterações psicológicas e fisiológicas nocivas à saúde do profissional. Entre os distúrbios mentais associados ao estresse estão: ansiedade, pânico, depressão e síndrome de Burnout. Os sintomas mais comuns incluem irritabilidade, agressividade, baixa autoestima, frustração, desânimo e cansaço.
Já fisicamente, o estresse eleva o risco de doenças do coração e diabetes. Os sintomas fisiológicos do estresse podem se relevar pelo aumento da pressão arterial, aparecimento de úlceras, gastrites, gastroenterites, cefaleia, taquicardia e sudorese, insônia e dores nas articulações.
Esses são alguns dos indícios do estresse no corpo, mas uma pessoa não precisa apresentar todos para ser constatado que sofre com o esgotamento. Por afetar o físico e o mental, em muitos casos, é necessário que a pessoa estressada passe por acompanhamento tanto médico quanto psicológico.
Por que o afastamento do profissional é necessário?
O distanciamento do trabalho é importante para que o profissional possa focar na melhora da sua saúde e tenha mais qualidade de vida, sobretudo se o estresse for associado com alguma situação vivenciada no ambiente laboral. Com o afastamento, o trabalhador pode ter um acompanhamento médico e psicológico adequado, recuperando-se com mais rapidez.
Sem o devido tratamento, o funcionário estressado não é bom inclusive para a empresa, pois, o esgotamento mental gera baixo desempenho, presenteísmo, absenteísmo e, em casos mais graves, até danos intencionais à organização.
Por isso, é importante que tanto o empregador quanto o profissional atentem aos limites do indivíduo e evitem o estresse no trabalho. Para combater essa condição, é fundamental prevenir fazendo acompanhamento psicológico e mantendo o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal.
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