O que é fobia? Conheça os sintomas, consequências e tratamentos!

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Blog O que é fobia? Conheça os sintomas, consequências e tratamentos!

Comments (0) / 12 de março de 2018 /

O medo é algo comum aos seres humanos. Desde os tempos primórdios, havia o receio da fome, dos predadores, das tribos rivais etc. No entanto, há algumas diferenças entre o que é medo e o que é fobia.

Especialistas de todo o mundo tentam explicar e entender o que ocorre com as pessoas que têm a patologia. Contudo, somente quem passa por ela sabe das sensações desencadeadas no corpo e na mente quando estão diante do que lhes causa o pavor.

Se você quer entender melhor o que é essa doença, conhecer seus sintomas e saber quais os tipos de tratamentos possíveis, acompanhe o post a seguir!

O que é fobia?

O cérebro humano é como uma máquina. Ao longo da evolução, ele foi programado para reagir a diversas situações de risco ou de ameaça. Por esse motivo, sentir-se inquieto frente a alguns contextos é bom e desejável. Isso garantiu e garante a nossa sobrevivência.

Porém, quando se trata da fobia, essa reação não precisa ter lógica e nem racionalidade. Pelo contrário, a ansiedade gerada em pessoas fóbicas não está ligada ao perigo real que o contexto, animal ou objeto apresenta. Ela não precisa ter razão concreta e tampouco objetiva.

Essa patologia é um medo ilógico e desproporcional que provoca uma série de reações físicas e psicológicas que são difíceis ou impossíveis de serem controladas pelo paciente.

Quais os sintomas das fobias?

As fobias têm diversos sintomas, e esses variam com o tipo de patologia que o indivíduo apresenta. Entretanto, algumas características são mais recorrentes entre os pacientes. Abaixo, listamos algumas. Acompanhe!

Sintomas físicos:

  • sudorese;
  • taquicardia;
  • dificuldade para respirar;
  • dores no peito;
  • náusea;
  • vontade de ir ao banheiro, entre outros.

Sintomas psicológicos:

  • medo excessivo;
  • sensação de que vai desmaiar;
  • angústia;
  • pânico incontrolável;
  • ansiedade intensa etc.

Tais sintomas são reações orgânicas de uma pessoa sob estresse. Eles são psicossomáticos, ou seja, produzidos pela mente, que envia ao corpo uma mensagem de que se está em situação de perigo.

Quais as consequências das fobias para as pessoas?

As principais consequências das fobias são o prejuízo no convívio social e familiar e a perda da qualidade de vida. Muitas vezes, o paciente fóbico reconhece que seu medo é infundado. Isso pode gerar constrangimento e consequente afastamento das situações que lhe causam o pavor.

Em alguns casos, a pessoa que sofre com a patologia acredita realmente que está em perigo e que algo grave pode lhe ocorrer se submetida à proximidade com o objeto da fobia. Contudo, em todos os casos, existe o sofrimento que precisa ser minimizado por meio de cuidados específicos.

Como é possível tratar os sintomas?

Um erro das pessoas fóbicas é procurar por um tratamento tardiamente. Isso ocorre, na maioria das vezes, por esses indivíduos acreditarem que seus males não são dignos de tanta atenção ou por vergonha de sentirem medos irracionais.

No entanto, psicólogos e psiquiatras são unânimes ao dizerem que, quanto mais cedo o paciente for diagnosticado, maiores serão as possibilidades de sucesso nos tratamentos. A intervenção pode ser feita em conjunto pelas duas áreas do conhecimento  Psicologia e Psiquiatria.

Em alguns casos, medicamentos inibidores de recaptação de noradrenalina e serotonina, como os betabloqueadores e os benzodiazepínicos, podem ser utilizados. É importante ressaltar que cada paciente é único, e somente o médico poderá determinar qual a melhor forma de tratamento.

Todavia, a psicoterapia é indicada em grande parte dos casos. Independentemente de qual linha teórica for escolhida  psicanálise, terapia cognitiva-comportamental, humanista existencial fenomenológica etc. —, o importante é que o sujeito leve o tratamento a cabo para obter os melhores resultados possíveis.

Identificar o que é fobia pode não ser um processo fácil, pois não há exames laboratoriais que possam comprovar o diagnóstico. No entanto, ao surgir a suspeita, recomenda-se a busca por auxílio profissional. Isso evitará maiores sofrimentos, tanto para o paciente quanto para aqueles que convivem com ele.

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