Quais são os principais problemas e distúrbios de aprendizagem?

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Uma criança (ou adolescente) com problemas de aprendizagem é sempre um sinal de alerta para pais e professores. Há alunos que simplesmente não conseguem fixar o conteúdo escolar, mesmo quando expostos a diferentes metodologias.

É claro que o apoio e o incentivo da família são fundamentais, mas há dificuldades que persistem ainda que não haja problemas aparentes em âmbito familiar ou escolar.

Nesses casos, normalmente as dificuldades estão ligadas a alterações em certas partes do cérebro da criança ou mesmo a problemas físicos localizados. Entretanto, não podemos classificar essas causas como estritamente fisiológicas, pois a dificuldade de aprendizado pode, também, ser associada a quadros de depressão, estresse ou ansiedade.

Se o seu filho frequentemente demora mais que os amigos de escola para aprender as lições e se ele não consegue se adaptar a nenhuma metodologia, pode ser que realmente isso se deva a algum problema de aprendizagem.

Pensando nisso, listamos, abaixo, os principais problemas e distúrbios de aprendizagem. Acompanhe!

Principais problemas de aprendizagem

Dislexia

Quando o aluno não consegue adquirir fluência na leitura, pode ser que se trate de dislexia. A criança troca letras, pula sílabas e tem uma velocidade de aprendizado inferior à de outras crianças da mesma idade.

Dislalia

Nesse caso, a criança não consegue pronunciar as palavras corretamente e há troca de fonemas e distorção de sílabas. Essa dificuldade pode vir de problemas fisiológicos, como flacidez da língua, alterações no palato e lábio leporino.

Disgrafia

Diretamente ligado à escrita, esse problema começa a ser percebido na hora de elaborar frases ou construir redações. Na maior parte dos casos, ele vem acompanhado da dislexia.

Discalculia

Nesse caso, a dificuldade se manifesta principalmente nas aulas de matemática, visto que está ligada exatamente à habilidade em questões relacionadas a cálculo em geral.

O aluno que apresenta esse problema, normalmente, tem dificuldades para entender sinais matemáticos e até mesmo de interpretar problemas. Sequências lógicas também não são facilmente entendidas.

Disortografia

Nesse caso, a criança não consegue entender regras gramaticais. Ela normalmente fica muito confusa e acaba trocando grafemas e sinais de pontuação.

Essa dificuldade pode surgir a partir da complicação de um quadro de dislexia e, geralmente, deixa a criança desmotivada, com a sensação de que “não consegue” absorver o conteúdo das aulas de gramática.

TDAH

A sigla se refere ao termo Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, que causa sérias dificuldades de aprendizado. Especificamente, trata-se de um problema relacionado ao desenvolvimento da parte neurológica da criança ou adolescente.

Embora sua sigla tenha sempre o “H”, o déficit de atenção pode, em alguns casos, se apresentar sem hiperatividade. Nesse a criança simplesmente encontra dificuldade de se concentrar nas aulas e frequentemente fica dispersa — o que faz com que ela não consiga entender a matéria.

Já a criança com hiperatividade é muito agitada. Além de não se concentrar nas aulas, ela também não consegue ficar sentada por muito tempo, levantando-se frequentemente em sala.

Diagnóstico e acompanhamento profissional

Independentemente de todas as informações citadas neste post, qualquer que seja a dificuldade do seu filho, é importante levá-lo ao psicólogo para o correto diagnóstico. Confiar apenas no senso comum (ou mesmo no seu bom senso) pode levar a grandes equívocos, que impedem a adoção do tratamento correto e, consequentemente, tendem a agravar o quadro.

Entendeu quais são os principais problemas de aprendizagem e quais as melhores formas de tratá-los? Caso tenha restado alguma dúvida, deixe um comentário logo abaixo para que possamos esclarecê-la!

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Comments (3) / 30 de janeiro de 2018 /

Entenda quando é a hora de levar uma criança ao psicólogo

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Tão importante quanto a saúde física, o psicológico das crianças deve ser uma preocupação constante para os pais. Muitos ficam em dúvida sobre quando levar uma criança ao psicólogo e acabam não o fazendo.

Algumas crianças são expostas desde cedo a grandes cargas emocionais. Nem todas elas se sentem a vontade para falar com os pais sobre como se sentem. Além disso, alguns pais podem ter um certo preconceito a respeito da psicoterapia.

Isso pode fazer com que a criança acabe desenvolvendo transtornos que tendem a se agravar com o passar do tempo. É por isso que a visita ao psicólogo deve ser encarada como algo benéfico, que ajudará no desenvolvimento do pequeno.

O ideal é observar o comportamento do seu filho: qualquer mudança brusca ou atitude não habitual merece ser investigada. Para ajudá-lo, listamos abaixo alguns sinais de que é hora de levar o seu filho ao psicólogo.

Quebra abrupta do rendimento escolar

Cada criança tem o seu ritmo de aprendizagem, mas não é por isso que você deve ignorar as dificuldades que ele apresenta.

É claro que nem todos os alunos vão chegar à escola já sabendo ler ou aprender matemática na primeira semana de aula, mas se você observar que seu filho vem tirando notas baixas ou queixa-se frequentemente de dificuldades para fazer os deveres de casa, isso pode ser indício de que há algum problema.

Levá-lo ao psicólogo, ajuda no diagnóstico e superação de transtornos e dificuldades, como por exemplo;. TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), TEA (Transtorno do Espectro Autista) e outros problemas que podem causar dificuldade no aprendizado..

Tristeza sem motivo 

Há quem diga que criança é sinônimo de alegria. Estamos acostumados a vê-las sempre felizes, cheias de vida e curiosas para descobrir o mundo. Entretanto, nem sempre é dessa forma que elas agem.

Se o seu filho chora frequentemente sem motivo aparente e mostra-se triste, tente inicialmente averiguar o motivo. Converse com ele e construa vínculos de confiança para que ele se sinta seguro para dizer qualquer coisa que o aflija.

Entretanto, levar a criança ao psicólogo nesse caso é fundamental. Por mais parceiro que você seja do seu filho, a ajuda profissional fará uma grande diferença nos resultados, além de ajudar no diagnóstico de depressão e outros transtornos mais graves.

Problemas de concentração

Conforme citamos acima, algumas crianças podem apresentar transtornos que interferem na concentração, como o TDAH. Em alguns casos, o tratamento psicológico precisa, inclusive, ser complementado com medicamentos.

Entretanto, o primeiro passo para o diagnóstico correto é levar o pequeno ao psicólogo. A constatação do problema se dá por uma ação conjunta desse profissional, pediatras, professores e outras pessoas envolvidas no desenvolvimento infantil.

É importante lembrar que, uma criança hiperativa não tratada pode ter a sua capacidade de concentração prejudicada a ponto de interferir seriamente no aprendizado. Daí a importância de levar o pequeno ao psicólogo ao primeiro sinal de que ele não consegue se concentrar nas aulas.

Dificuldades em interagir com outras crianças

Seu filho tem dificuldades para interagir com outras crianças? Não consegue fazer amizades? Esses sinais podem denotar bem mais do que uma mera timidez.

Observe se ele tem dificuldades na comunicação verbal ou mesmo problemas com processos criativos. É importante que os pais não “diagnostiquem” esses fatores como uma personalidade mais introvertida. Eles podem ser indicativos de problemas psicológicos.

Agressividade

Algumas crianças têm dificuldades em lidar com respostas negativas aos seus desejos. Sendo assim, fazem “birra” a cada vez que a mãe não compra algo que ele viu no mercado ou se recusam a obedecer às ordens da professoras na escola.

Embora algumas pessoas digam que trata-se apenas de uma criança “malcriada” ou “mimada”, você não deve sentir-se culpada: é preciso levá-la ao psicólogo.

Nem sempre isso denota um real distúrbio psicológico: pode ser que o problema realmente esteja na cultura educacional ou na famosa cultura da compensação.

Entretanto, quando o caso é esse, você precisa estar preparada para receber orientações quanto ao seu comportamento em relação ao seu filho. As crianças tendem a ser o reflexo do ambiente em que vivem em casa.

Essa constatação não deve, porém, intimidar você ou desencorajá-la a procurar o profissional: ele será o agente principal na hora de buscar a solução para o problema.

Compulsão por comida

Observe como o seu filho age diante de algo que não sai como ele esperava. Descontar suas frustrações na comida é algo que acompanha algumas pessoas desde muito cedo.

Quando não tratado a tempo, esse comportamento pode persistir até a vida adulta, se tornando fonte de ainda mais frustrações e desesperança. Além da questão psicológica, ele pode acabar desenvolvendo um quadro de obesidade e outros problemas de saúde.

Ainda que o seu filho não demonstre estar triste com nada, se ele vem mudando seus hábitos alimentares, e parece estar sempre com fome, pode ser que haja algo errado com o seu psicológico. Outra questão que deve ser observada é se a criança apresenta repulsa a certos odores e texturas de alimentos.

Se for o caso, anote os sintomas para relatá-los ao psicólogo. Ele vai considera-los na hora de conversar com o seu filho para averiguar o caso.

Quaisquer que sejam os sintomas, é importante ter em mente que o psicólogo é a pessoa mais indicada para fazer o diagnóstico e as intervenções necessárias. Infelizmente, muitos de nós temos o hábito de confiar demais no senso comum.

Quando o assunto é a saúde psicológica do seu filho, essa fonte jamais deve prevalecer. Entenda que o melhor para ele será receber ajuda profissional, sem grilos ou preconceitos.

É da saúde psicológica que depende o aprendizado e o bom desenvolvimento para a carreira e a vida em sociedade. Nosso mundo precisa de pessoas equilibradas e a psicoterapia é o caminho para o autoconhecimento.

Gostou do nosso post sobre quando levar uma criança ao psicólogo? Entendeu a importância da atuação desse profissional também para o bom desenvolvimento do seu filho? Então, curta a nossa página no Facebook e tenha acesso a mais conteúdos como esse.

 

 

 

 

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Comments (1) / 22 de janeiro de 2018 /

Você sabe é que é psicologia reversa e como aplicá-la no dia a dia?

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Você sabe o que é psicologia reversa? Também conhecida como psicologia inversa, trata-se de uma técnica que já foi abordada por Shakespeare, em Mary Poppins e também em Os Simpsoms.

Mas, não é só na ficção que esse modelo aparece. O que acontece é que, muitas vezes, ele acaba sendo usado em nosso dia a dia sem que sequer percebamos. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!

O que é psicologia reversa?

A essa hora você deve estar se perguntando o que é essa tal de psicologia reversa, certo? Pois bem, trata-se de um conceito no qual você pede que alguém faça algo, quando, na verdade, deseja que a pessoa faça o contrário do que você pediu.

Um bom exemplo é a ação de um pai que, ao perceber que seu filho passa o dia no computador, o proíbe expressamente de sair ao jardim. Esse pedido tende a aguçar a curiosidade do filho que pedirá para ir (ou irá, mesmo sem permissão) ao jardim.

Como ela funciona?

Normalmente, essa técnica tende a funcionar quando lidamos com pessoas que não gostam de se sentir persuadidas. Sendo assim, quando pedimos que essas pessoas façam algo, elas realizam exatamente o contrário, como uma forma de se defender da persuasão.

Uma criança costuma “testar” os adultos para ver até onde pode chegar a sua liberdade. Isso acontece com pais, professores ou qualquer outro que tenha alguma “autoridade” sobre ela. É por isso que a psicologia reversa costuma funcionar bem com elas.

Quando usar a psicologia reversa?

Especialmente quando falamos em crianças, não é bom aplicar a psicologia reversa o tempo todo. Primeiramente, porque pode ser que, em determinado momento, deixe de funcionar.

Além disso, uma criança que percebe que você fica satisfeito quando ela descumpre suas ordens expressas, pode acreditar que não precisa obedecer.

Com adultos, evite ao máximo. A psicologia reversa costuma ser uma arma de pessoas manipuladoras e desonestas. Não é o seu caso, certo?

Como aplicá-la no dia a dia?

A psicologia reversa pode ser usada para fazer com que uma criança coma uma comida saudável, por exemplo. Não que você deva dizer a ela que é proibido comer: o ideal é fazê-la sentir curiosidade para experimentar.

Outro artifício importante é o famoso: “duvido”. Não que você irá dizer isso, mas quando uma criança ou adolescente se recusa a cumprir uma ordem sua para realizar determinada tarefa, insinue que ele(a) não quer fazer porque não sabe.

Só tome cuidado para não dizer à criança que fará determinada atividade por ela porque ela “não faz nada direito”. Isso pode causar danos psicológicos e emocionais. O ideal é usar com cautela e moderação.

Ou então, dê a entender que o não cumprimento trará consequências e que ele(a) será o responsável por elas. Nesses casos, trata-se de um uso que não trará prejuízos psicológicos ao seu alvo, muito pelo contrário.

Já utilizamos essa técnica e nem percebemos?

Se você parar para pensar, já usa a psicologia reversa em alguns momentos do seu dia a dia. Ela está presente nas propagandas, quando lemos “edição limitada”. Não dá vontade de correr e comprar antes que acabe?

Quando você quer ir a uma festa e diz a seu parceiro que acha que vai ser chato, você está usando a psicologia reversa. Se você apresenta uma pessoa ao seu filho e mostra “o quanto ela é legal”, antes de dizer que ela será sua professora de matemática (a matéria que ele odeia), também é psicologia reversa.

Entendeu o que é psicologia reversa? Descobriu momentos nos quais você já usou da técnica? Deixe seu comentário abaixo.

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Comments (0) / 8 de janeiro de 2018 /

O que é neurociência e qual a sua importância?

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Quando surge algum estudo novo sobre o cérebro, volta e meia a palavra neurociência aparece. Provavelmente, o termo não deve ser desconhecido para você. Muitas pessoas já ouviram uma menção sobre o assunto, porém, poucos entendem a real importância dessa área.

Nesse post, explicaremos cada um dos aspectos do campo, contaremos uma breve história de como surgiram os estudos da área e esclareceremos o que cada profissional que trabalha com o sistema nervoso é responsável por fazer. Então, se você quer saber mais sobre o que é neurociência, continue a leitura!

O que é neurociência?

O estudo do sistema nervoso. Essa é a definição de neurociência. O foco dessa área é pesquisar o desenvolvimento e a estrutura do cérebro, da medula espinhal e dos nervos periféricos para compreender as bases biológicas do comportamento humano.

Assim, neurocientistas analisam o sistema nervoso com o intuito de perceber o seu impacto nas funções cognitivas e, até mesmo, em nossas ações. Isso é extremamente útil, por exemplo, em casos de distúrbios e alterações.

Tradicionalmente, no âmbito da biologia, a neurociência tem recebido colaborações de diversas áreas, como matemática, química, linguística e psicologia. Dessa forma, ela constitui-se em um campo interdisciplinar.

Como surgiu a neurociência?

Entender como funciona o sistema nervoso não é uma tarefa nenhum um pouco fácil. Apesar do termo neurociência só ter sido cunhado na década de 1970, o estudo do cérebro tem ocupado cientistas desde os primórdios da humanidade.

Na Antiguidade, os gregos já reconheciam o órgão como o centro dos processos mentais e das sensações. Com o passar do tempo, o campo foi se desenvolvendo com a identificação dos neurônios e as pesquisas sobre aprendizado.

Entre os marcos da história da neurociência estão as descobertas de Broca e Wernicke sobre as áreas da linguagem no cérebro. Entre 1860 e 1875, os pesquisadores conduziram análises separadas, mas que levaram a resultados semelhantes. Nos dois casos, os sujeitos tinham os problemas de linguagem causados por lesões cerebrais. Assim, foi possível identificar as regiões do cérebro que afetaram a comunicação.

Outros casos relevantes são o do médico Alois Alzheimer que, em 1906, definiu a doença batizada com seu nome ao estudar o cérebro de uma enferma após a morte, e o do paciente Henry G. Molaison que permitiu compreender como a memória funciona. Em relação ao sujeito H.M., uma cirurgia responsável por remover partes dos seus lobos temporais o deixou com uma profunda amnésia. A partir disso os cientistas conseguiram perceber melhor as partes do cérebro ligadas às memórias.

Além disso, mais recentemente, estudos sobre a neurogênese e a plasticidade neural vêm mudando a percepção dos especialistas ao revelar como se dá a formação de novos neurônios e em que medida o cérebro tem capacidade de se readaptar frente a um estímulo.

Quais são as áreas da neurociência?

Apesar das diversas pesquisas, o cérebro ainda esconde muitos mistérios sobre o seu funcionamento. Até hoje, cientistas continuam tentando absorver a complexidade do sistema nervoso, o que tem levado os pesquisadores a convergir com os mais variados campos do conhecimento.

As investigações neurocientíficas têm permitido avanços importantes e vão muito além do entendimento de distúrbios e doenças. Junto com a engenharia e a informática, pesquisadores conseguem usar a neurociência, por exemplo, para desenvolver tecnologias que beneficiam as pessoas com limitações físicas ou mentais. Por isso, podemos dizer que não existe apenas uma neurociência, mas várias. Conheça algumas dessas áreas:

Neurociência comportamental

O foco dessa linha é entender as conexões entre o organismo e os seus comportamentos. Assim, os pesquisadores da neurociência comportamental vão buscar compreender, por exemplo, em que medida as atividades que acontecem internamente no cérebro afetam a fala, os gestos e outros atos visíveis da pessoa.

Neurociência cultural

Em uma perspectiva mais ligada às ciências sociais, a neurociência cultural investiga como os valores e práticas da cultura de cada sociedade marcam nossa massa cinzenta e, também o contrário, em que medida as crenças são moldadas pela formação cerebral do indivíduo.

Neurolinguística

Já a neurolinguística tem foco na comunicação. Os estudiosos do ramo tentam assimilar quais são os mecanismos neurais que comandam a aprendizagem e a expressão da linguagem. Esse campo é muito útil, por exemplo, em casos de distúrbios da linguagem, especialmente os causados por lesões cerebrais.

Neuropsicologia

Essa área de atuação da psicologia foi reconhecida como especialidade pelo Conselho Federal em 2004. O objetivo desse profissional é entender as conexões entre as atividades neurológicas e os sintomas comportamentais apresentados pelos pacientes. A neuropsicologia tem avançado, sobretudo, com as técnicas de tomografia computadorizada e a ressonância magnética, que permitem observar a ativação das áreas do cérebro.

Além disso, o campo também é responsável pela reabilitação neuropsicológica, importante no ensino de estratégias de adaptação em casos nos quais os pacientes têm suas funções cognitivas prejudicadas por alguma doença ou acidente, por exemplo.

O que faz cada profissional?

Neurologista, neurocientista, neuropatologista… você sabe quais são as diferenças e semelhanças entre eles? Como o próprio nome já diz, todos têm um fator em comum: o estudo do sistema nervoso. Contudo, cada profissional tem foco em um tópico de estudo. Entenda mais:

Neurologista

Um especialista no ramo da medicina, o neurologista se detém nas doenças e desordens do sistema nervoso, como o Alzheimer. Pacientes com sintomas físicos, como dores de cabeça, insônia e alterações cognitivas, costumam procurar esse profissional para examinar e cuidar das suas condições. A partir de exames neurológicos, o médico especialista consegue fazer um diagnóstico e indicar o melhor o tratamento.

Neurocientista

Já o neurocientista tem uma perspectiva mais ampla sobre o estudo da estrutura do sistema nervoso, pois analisa profundamente suas funções e sua fisiologia. Geralmente, esse profissional não lida diretamente com pacientes e seus sintomas. Muitos neurocientistas se voltam para pesquisas na área acadêmica ou industrial, por exemplo.

Neuropatologista

Como o próprio nome já revela, o neuropatologista cuida das patologias, ou seja, das doenças do sistema nervoso. Por isso, trabalha de forma similar ou, muitas vezes, com as mesmas funções do neurologista. No entanto, sua ocupação pode ser mais específica, ao se ocupar de biópsias do tecido neural, por exemplo, sendo capaz de oferecer diagnósticos precisos sobre as enfermidades da região.

Deu para perceber que a neurociência é um campo vasto e complexo de pesquisa? Pois bem, essa área está em constante evolução. No entanto, seus estudos são muito importantes pelas implicações que eles têm em nossas vidas.

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Comments (3) / 8 de janeiro de 2018 /

Psicologia social: o que é e qual a sua importância?

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Manter a saúde mental nunca foi tão necessário quanto o é nos dias atuais. Em meio a uma sociedade em crise econômica e de identidade, conservar-se totalmente são é um desafio que enfrentamos todos os dias. Mas você sabe a que se aplica a psicologia social? 

É normal que muitas pessoas recorram a um terapeuta para não permitir que suas angústias interfiram em decisões e projetos. Mas quando falamos em psicologia social estamos nos referindo a um ramo que mistura a psicologia tradicional que conhecemos com sociologia. 

Essa ciência surgiu do princípio de que todos nós sofremos influências do meio em que vivemos. Um indivíduo é como é devido a características que já nasceram com ele e outras que foram adquiridas a partir da interação com outros indivíduos. 

É por isso que a psicologia social aborda o comportamento de grupos como objeto de seus estudos. Mas nem sempre esse comportamento é medido somente pela linguagem verbal. Existem padrões de atitudes e pensamentos que atuam diretamente na percepção social de cada um.

Para você entender melhor, listamos abaixo alguns dos principais conceitos relacionados a esse ramo da psicologia:

1. Percepção social

Trata-se de uma interpretação do comportamento das pessoas. Num primeiro momento, essa observação atinge nossos sentidos. Em seguida, tendemos a analisá-lo de acordo com nossas próprias crenças, valores e até mesmo preconceitos.

Sendo assim, a forma como vemos o comportamento dos outros não é imparcial: interpretamos tudo o que se passa ao nosso redor a partir de concepções já internalizadas. É por isso que nem sempre o que afirmamos ter visto condiz com os fatos. Existem diversas formas de interpretação e a realidade pode nem sempre ser a mesma para todos: trata-se de uma questão de perspectiva. 

Segundo os princípios da psicologia social, é preciso analisar bem a situação e o contexto no qual ela acontece. Isso ajuda a não tirar conclusões precipitadas — e muitas vezes equivocadas.

2. (Mudança de) Atitudes

Todo indivíduo tem pré-disposição a praticar determinadas ações. Uma atitude normalmente passa por três fases: cognitiva (baseada na percepção de um fato, como a blusa que está na vitrine é de lã), afetiva (você decide se gosta ou não da blusa de lã) e comportamental (você vai até lá e compra a blusa).

É por meio das atitudes do dia a dia que costumamos tirar conclusões sobre as ideias e conceitos das outras pessoas. Normalmente, indivíduos que tenham tendência a tomar as mesmas atitudes se unem em um mesmo grupo. É basicamente o que chamamos de afinidade. 

É por isso que pode ser que uma pessoa mude suas atitudes a partir de novos conhecimentos sobre o objeto de análise. A atitude nada mais é do que o fruto de uma análise — e essa, sim, baseia-se em questões internas do indivíduo.  

3. Papéis sociais

Um papel social seria uma forma de comportamento pré-estabelecida para indivíduos que ocupam determinadas posições. Quer um exemplo? Esperamos que todo policial seja justo e bravo no combate ao crime. Trata-se de uma generalização, na qual não levamos em conta os anseios de cada um como indivíduo.

Sendo assim, para se enquadrar em um papel social, a pessoa precisa cumprir os comportamentos que são esperados dela devido à sua posição. Tendemos a buscar a aceitação dessa forma quando, na verdade, não existem padrões de comportamento pré-definidos. Nós é que temos o poder e a liberdade de criá-los e modificá-los. 

Entendeu a importância da psicologia social para vencer preconceitos e padrões limitantes de comportamento? Siga-nos nas redes sociais e tenha acesso a mais conteúdos como esse! Estamos no FacebookInstagram e YouTube.

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Comments (0) / 8 de janeiro de 2018 /

Áreas de atuação dos psicólogos: conheça 4 ramos diferentes

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Você sabe quais são as principais áreas de atuação dos psicólogos? Hoje em dia, esses profissionais não atuam somente dentro de um consultório: eles estão presentes em escolas, empresas, centros sociais e muitos outros ambientes.

Mas quem são os psicólogos indicados para trabalhar em cada um desses locais? Assim como acontece em outras profissões, é natural que eles prefiram e, consequentemente, se especializem em uma determinada área.

Para você entender melhor, listamos abaixo as principais áreas de atuação da psicologia. Confira:

1. Saúde

Pacientes hospitalizados ou enfermos e seus familiares precisam de assistência psicológica. É por isso que o profissional é peça importante na equipe médica responsável pelo tratamento.

Enquanto os outros médicos tomam as medidas necessárias em relação à estrutura física do paciente, o psicólogo fornece suporte emocional para que ele supere as dificuldades impostas pela doença. Mais que isso: ele ajuda o enfermo a realmente acreditar na reabilitação e seguir todas as recomendações necessárias para alcançá-la.

2. Educação

Distúrbios de aprendizagem são muito comuns em escolas e creches. É aí que entra o psicólogo especializado na área da educação para ajudar aos alunos, pais e professores na superação dessa dificuldade.

Alguns estudantes podem apresentar sintomas de transtornos como hiperatividadedéficit de atenção e transtorno do espectro autista. O profissional ajuda a identificar, investigar as causas e auxiliar no tratamento desses problemas.

O psicólogo estuda e atua em questões pedagógicas e cognitivas. Ele promove a integração entre a escola, a família e a sociedade e analisa as relações entre esses elementos que compõem o processo de formação do indivíduo.

A realidade vivida no lar e na escola influencia diretamente nas reações apresentadas. É por isso que esses ambientes precisam ser analisados e ajustados, de modo a influenciar positivamente crianças e adolescentes.

3. Trabalho

Muitas empresas contam com psicólogos (contratados ou terceirizados) para ajudar em processos seletivos. Nesse caso, a atuação do profissional destina-se à contratação de perfis compatíveis com o ambiente.

Ele também auxilia no treinamento dos profissionais contratados, nas relações entre os colaboradores da empresa, orienta carreiras e colabora em programas de reestruturação do ambiente de trabalho.

Por falar nisso, as condições nas quais o trabalhador desempenha suas funções também são objeto do seu trabalho. Isso porque ele é peça importante quando o assunto é prevenir distúrbios e promover a saúde psicológica. Para isso, precisa estar a par de fatos isolados e comportamentos recorrentes que possam denotar algum problema.

4. Comunidades

O psicólogo ajuda a desenvolver pesquisas sobre a saúde mental da população. Seus campos de atuação são as comunidades, penitenciárias, centros de acolhida e quaisquer outros locais que desempenhem papel social.

Seu trabalho envolve experimentos sociais e proposição de políticas que possam fazer a diferença para essas pessoas. Estuda também fatores como grupos religiosos e orientação sexual, já que o seu foco é entender e atuar na relação do indivíduo com a sociedade.

Entendeu as principais áreas de atuação dos psicólogos e qual a importância desses profissionais para cada uma delas? E como citamos transtornos comuns no ambiente escolar, leia também este artigo sobre a atuação dos psicólogos em casos de déficit de atenção!

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Comments (0) / 22 de dezembro de 2017 /

Saiba quais são as partes do cérebro e entenda as lesões cerebrais

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Você sabe por que ocorrem as lesões cerebrais? O cérebro é a parte mais importante do corpo humano. Ele é responsável por receber impressões sensitivas e controlar todos os nossos movimentos.

O órgão é composto por diversas partes, cada qual com uma função específica. Uma lesão em qualquer dessas partes pode afetar a vida do indivíduo em diferentes proporções.

Quais são as partes do cérebro?

Para você entender melhor, vamos começar conhecendo as partes do cérebro. São elas:

  • córtex: é nele que se situam cerca de 10 bilhões de corpos de neurônios — células responsáveis por conduzir os impulsos nervosos. Serve também para cobrir as circunvoluções e sulcos dos hemisférios — estruturas do cérebro;
  • centro oval: trata-se de uma substância branca presente no interior dos hemisférios cerebrais. Conta com dois tipos de fibras: um deles une as regiões do córtex entre si; o outro conecta o córtex a outros centros nervosos subjacentes;
  • tronco encefálico: é a base do cérebro, responsável por controlar as funções vitais, como respiração, digestão e pressão arterial. É ele que conecta o cérebro ao restante do corpo através da medula;
  • cerebelo: responsável pelo equilíbrio, postura e movimento. Também influencia na coordenação;
  • cérebro: reações, sentidos, emoções e lembranças estão armazenadas no cérebro. É ele a parte principal, que recebe os estímulos e envia respostas.

Quais são os tipos de lesões cerebrais?

As lesões cerebrais podem ser classificadas em:

  • genéticas: influenciadas por fatores presentes nos genes. São doenças congênitas ou desenvolvidas posteriormente;
  • vasculares: decorrentes da interrupção do fornecimento de sangue a determinada região cerebral. As mais comuns são provenientes de um AVC (Acidente Vascular Cerebral);
  • hemorragias: aneurismas, hipertensão não controlada e malformações podem causar sangramentos que danificam as células cerebrais;
  • traumas: pancadas fortes na cabeça podem causar coágulos que comprimem o cérebro;
  • tumores: podem ser benignos ou malignos e costumam causar danos devido a compressão da massa encefálica.

Quais são os sinais e sintomas?

Uma lesão cerebral nem sempre é percebida de imediato. Entretanto, o paciente costuma apresentar alguns sintomas, que são: náuseas, dores de cabeça que variam de intensidade, febre, problemas na visão, alterações do entendimento e capacidade de se comunicar.

Também podem estar presentes convulsões, perda de memória, alterações na personalidade e fraqueza ou paralisia em um lado do corpo. Na presença de qualquer desses sintomas, o ideal é procurar um médico com urgência.

O que é a Lesão Cerebral Adquirida?

A lesão cerebral é denominada adquirida quando é provocada por fatores externos, como traumas e pancadas. São mais comuns do que imaginamos e podem alterar a capacidade cognitiva, a memória, o raciocínio e a percepção.

Dependendo da localização dessas lesões, elas podem interferir no estado emocional, comportamental e físico do paciente.

Há lesões cerebrais na infância?

Muitas pessoas acreditam que as crianças não correm o risco de sofrer lesões cerebrais, o que é um equívoco. Desde a nossa formação, estamos expostos a esses problemas, que nem sempre podem ser evitados.

Problemas na formação, fatores genéticos e complicações no parto podem causar essas lesões. As crianças também estão expostas a traumas, tumores, hemorragias e a temida paralisia cerebral infantil.

Entendeu como funcionam as lesões cerebrais? Leia também este artigo sobre a importância da reabilitação neuropsicológica para esses casos.

 

 

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Comments (1) / 14 de dezembro de 2017 /

Tratamento para transtornos mentais: qual o melhor caminho?

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Por envolver questões emocionais, o melhor tratamento para transtornos mentais raramente se limita à medicação. Com uma incidência significativa na população, os problemas de saúde mental são múltiplos e, muitas vezes, ocorrem simultaneamente, o que exige cuidados específicos em cada caso. Assim, o diagnóstico e a orientação devem ser feitos sempre por um especialista de confiança.

Neste post, destacamos alguns os transtornos mentais mais comuns e os seus tratamentos possíveis. Confira!

Alcoolismo, tabagismo e outras dependências

Surpreendeu-se por ver esses vícios nesta lista? Você não é o único. Apesar de serem pouco reconhecidos como transtornos mentais, o alcoolismo e outros vícios, como os relacionados ao abuso de substâncias químicas, são condições graves que trazem não apenas sofrimento psíquico como sintomas físicos. Atingem usuários e também familiares.

O tratamento de toxicodependências é complexo e pode demandar internamento em uma unidade para desintoxicação, pois os sintomas da abstinência incluem alucinações, agitação e confusão.

Outra possibilidade para quem sofre com os vícios é a terapia cognitivo-comportamental.  O foco do tratamento é ajudar o indivíduo a perceber as suas motivações para o uso abusivo dessas substâncias e ainda estimular mudanças de hábitos. No entanto, para que essa terapia tenha efeito, é imprescindível o comprometimento do alcoólatra ou dependente.

Depressão

Os transtornos depressivos podem variar quanto ao grau de intensidade, mas em um ponto são constante: a sensação de vazio e de profunda tristeza. Além de apresentar apatia, desmotivação e pensamento lento, a pessoa que sofre com depressão costuma ter sentimentos de inferioridade e, em casos mais graves, pode até manifestar pensamentos suicidas.

Além de necessitar da administração de medicamentos, uma condição depressiva pede que a vítima passe por  consultas com psicólogos e psiquiatras. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são a medicação mais usual. No entanto, outros antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos podem ser utilizados. O tratamento vai depender do quadro e da resposta do paciente, já que cada organismo reage de forma diferente aos fármacos.

Transtornos de ansiedade

Ainda que a ansiedade seja uma resposta natural do corpo humano aos momentos de expectativa, quando ela se torna intensa a ponto de afetar a vida do indivíduo, há grande possibilidade desse estado ansioso se tornar algum Transtorno de Ansiedade, como a síndrome do pânico, as fobias e o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

O tratamento inclui acompanhamento psiquiátrico, assim como medicamentos para aliviar os sintomas, que incluem palpitações, suor, irritabilidade, falta de ar, boca seca, náuseas e diarreia. Pessoas com transtorno do pânico também apresentam medos agudos e intensos, desconforto extremo, sensação de asfixia e tremores.

Nos momentos de crise, práticas aprendidas em terapias cognitivo-comportamentais, como exercícios de respiração e mentalizações podem auxiliar o ansioso a controlar o seu estado emocional. Todavia, para que haja uma melhora significativa, uma assistência psicológica contínua é requerida.

Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC)

Mais do que uma mania por limpeza (que é o sintoma mais comum), o TOC é caracterizado pela presença de obsessões — pensamentos persistentes e indesejados — e compulsões — comportamentos repetitivos em que a pessoa se sente obrigada a realizar por causa desses impulsos obsessivos.

Entre os rituais mais comuns, estão atitudes de organização e higiene, como lavar as mãos e limpar objetos. No entanto, esses hábitos rígidos costumam ocasionar intenso sofrimento, já que consomem muito tempo das pessoas com TOC e afetam suas atividades diárias.

O tratamento é realizado por uma combinação de acompanhamento psicológico e drogas que atuam sobre o sistema nervoso para diminuir os sintomas. Grupos de apoio e terapias de dessensibilização — em que há uma exposição controlada aos receios do paciente — também podem ajudar a pessoa a sentir menos os efeitos dessa condição.

Transtorno bipolar

Para que alguém seja identificado com bipolaridade, devem existir episódios recorrentes de alterações de humor. Diferente do depressivo, quem sofre com transtorno bipolar tem não só momentos de falta de motivação e desesperança, mas também ocasiões de picos de energia com situações de euforia ou irritação.

Determinar o transtorno pode não ser tão simples devido a essas oscilações, dado que uma elevação de humor pode ser confundida com uma melhora da doença. No entanto, mesmo o período mais energético pode ser prejudicial à pessoa, já que a fase de mania leva o bipolar a realizar ações impulsivas e arriscadas.

O tratamento do transtorno bipolar consiste em controlar os episódios de depressão e mania, em busca da estabilização do humor do paciente. Uma medicação muito usada para reduzir as alterações de humor é o lítio. Contudo, só um psiquiatra deve determinar qual o melhor remédio para cada caso, já que além dos estabilizadores de humor, pode haver necessidade da prescrição de antipsicóticos e antidepressivos. Terapias, incluindo a ocupacional, também são indicadas.

Deficit de Atenção

Um distúrbio psiquiátrico que afeta o desenvolvimento da criança, o Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (TDAH) causa desatenção, impulsividade e agitação motora.

tratamento do TDAH é multimodal, ou seja, inclui profissionais de diversas áreas como  psicologia, psicopedagogia, psiquiatria, neuropsicologia e fonoaudiologia. É importante buscar ajuda de profissionais porque o transtorno costuma afetar a atenção, a memória, a percepção, a linguagem e algumas capacidades de execução do hiperativo.

Além de medicação — como a Ritalina, mudanças na rotina da criança e acompanhamento para reabilitação são recomendados. A intenção é que a pessoa com essa condição aprenda a lidar com os sintomas e consiga controlar melhor os seus impulsos.

Transtorno alimentar

Outro problema comum é os distúrbios relacionados à alimentação, como a anorexia, a bulimia e o transtorno de compulsão alimentar. Entre os hábitos prejudiciais de pessoas que sofrem com problemas desse tipo estão as dietas restritivas, a ingestão descontrolada de alimentos, o uso de laxantes e o costume de provocar vômitos.

Se não observadas, as desordens alimentares podem, até mesmo, levar ao óbito. Por isso, podem ser necessários tratamentos hospitalares para cuidar das consequências provocadas por esses distúrbios no organismo do paciente.

Além disso, psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico são indicados. Terapias de família ou em grupo são alternativas para ajudar a pessoa a estabelecer vínculos e ter uma relação mais positiva com a comida e o hábito de se alimentar. Em alguns casos, pessoas com transtornos alimentares também apresentam depressão, o que requer o uso de antidepressivos.

Esses são apenas alguns transtornos mentais e seus possíveis tratamentos, mas só um profissional qualificado pode estabelecer um diagnóstico e determinar qual a melhor intervenção terapêutica para cada caso. A orientação adequada deve ser feita por um especialista de sua confiança. 

Está em busca de tratamento para transtornos mentais? Então, entre em contato com o Núcleo Paulista de Psicologia Aplicada! O foco do nosso Centro de Referência em Saúde Mental é ajudar os nossos clientes a ter uma qualidade de vida melhor!

 

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Comments (0) / 14 de dezembro de 2017 /

Psicopata vs. sociopata: compreenda as diferenças!

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Você sabe qual a diferença entre psicopata e sociopata? É normal que as pessoas confundam ambos os transtornos, já que eles possuem algumas características em comum: como tornar o indivíduo antissocial, egocêntrico e hostil.

Entretanto, existem algumas diferenças básicas entre eles. O que ocorre é que elas são relativamente sutis e, portanto, somente um profissional de psicologia ou psiquiatria é capaz de diagnosticar se o indivíduo sofre de um ou outro transtorno.

Como conhecimento nunca é demais, listamos, abaixo, algumas das características típicas de cada um deles para que você nunca mais confunda psicopata com sociopata. Confira:

1. Causas dos transtornos antissociais

Ainda existem controvérsias sobre as causas de transtornos antissociais. O fator genético normalmente está presente na maioria dos casos, mas também há o fator ambiental, no qual crianças que presenciaram cenas de violência desde pequenas ou que sofreram algum tipo de abuso estariam mais propensas a desenvolvê-los.

Ambientes familiares muito instáveis  como aqueles nos quais um dos cônjuges se ausenta após uma separação do casal  também costumam ter consequências desastrosas no fator psicológico infantil.

Normalmente, observa-se nessas crianças, desde cedo, uma incapacidade de sentir empatia. Essa característica pode, mais tarde, transformar-se em um desses transtornos antissociais.

2. Características comuns a psicopatas e sociopatas

A origem da confusão entre os dois termos está nas semelhanças dos sintomas. Desrespeitar as leis, os costumes sociais e os direitos dos outros é uma característica presente em ambos.

Tanto psicopatas quanto sociopatas também apresentam comportamento violento, sem jamais sentir culpa ou remorso por isso. Eles simplesmente agem dessa forma como se fosse algo normal.

3. Características típicas do sociopata

Sociopatas costumam ter acessos de raiva. Eles ficam nervosos e agitados facilmente e isso faz com que não consigam manter-se em um emprego, por exemplo.

Embora ignorem a sociedade e suas regras, alguns até conseguem estabelecer vínculos com um grupo de pessoas. Entretanto, o comportamento sempre será diferente dos demais. Algumas pessoas os definem como “perturbados”.

Sociopatas estão propensos a cometer crimes de forma espontânea, sem nenhum planejamento prévio.

4. Características típicas do psicopata

Psicopatas diferem dos sociopatas por serem totalmente incapazes de estabelecer vínculos com quem quer que seja. Eles, pelo contrário, são manipuladores, capazes de conquistar a confiança das pessoas, mas não sentem nenhuma empatia por elas.

Eles conseguem manter-se em um emprego, por exemplo, pois se mostram educados. Entretanto, essa “educação” nada tem a ver com boa conduta: ela é imitada do comportamento observado nos outros, com o objetivo de ganhar espaço. 

Isso faz com que nem sempre a família e os amigos consigam identificá-lo. Ele pode manter relacionamentos duradouros e fazer com que todos acreditem que é um “bom sujeito”. Além disso, seus crimes são cuidadosamente planejados: eles agem com frieza e calma, pensando em cada detalhe.

Para os psicopatas, suas vítimas não são humanas. Ele enxerga as pessoas como meros objetos que podem ser usados para sua satisfação ou diversão. Trata-se de pessoas perigosas para a sociedade, visto que dissociam emoções de ações, fazendo com que os outros não percebem quem realmente são.

O diagnóstico desses transtornos, entretanto, é feito somente por profissionais de psicologia e psiquiatria. Eles analisarão o indivíduo, aplicarão testes e levarão em conta o histórico familiar para definir de qual transtorno se trata.

E então, entendeu a diferença entre psicopata e sociopata? Para ficar por dentro de mais conteúdo como este, siga-nos nas redes sociais e acompanhe nossas atualizações! Estamos no Facebook, no Instagram e no Youtube.

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Comments (0) / 27 de novembro de 2017 /

Como funciona uma consulta com um psicólogo?

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Não é incomum que as pessoas se questionem como funciona uma consulta com psicólogo. No entanto, mesmo que haja um desejo de frequentar uma terapia, algumas deixam de buscar auxílio profissional, por receio ou desconhecimento.

Neste artigo, explicamos os aspectos envolvidos no atendimento psicológico para que você saiba o que esperar. Continue lendo para tirar suas dúvidas sobre o assunto!

Por que procurar um psicólogo?

Os motivos que levam alguém a buscar tratamento terapêutico são os mais diversos — de uma frustração com um problema específico até transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Entre as razões mais comuns, estão:

  • crises nos relacionamentos amorosos;

  • luto ou perda de uma pessoa querida;

  • descontentamento profissional;

  • queda do rendimento escolar ou no trabalho;

  • ansiedade, depressão ou alterações no humor;

  • dependência ou vício;

  • dificuldades na vida social.

Essas são algumas das causas que podem motivar um indivíduo a buscar atendimento psicológico, mas não são as únicas. Se você sente que não consegue mais lidar uma situação por si só ou percebeu que precisa de ajuda, está na hora de procurar um terapeuta.

Como a consulta com um psicólogo funciona?

Tempo de uma sessão

Uma consulta tem, em média, uma hora de duração e costuma acontecer a cada semana. No entanto, a frequência sofre variação de acordo com o quadro do paciente. Em casos mais graves, há necessidade de mais atendimentos por semana.

Outra dúvida comum é em relação à continuidade do tratamento. Muitos se questionam por quanto tempo será preciso continuar as sessões, mas não há um padrão. Para alguns, poucos meses são suficientes, outros precisam de auxílio durante anos. A extensão do atendimento deve ser definida em conjunto, entre a pessoa e o psicólogo. O tratamento é encerrado quando os dois acharem mais adequado.

Conversas iniciais

Para te ajudar, o psicólogo precisa entender alguns aspectos da sua vida, como o contexto familiar e a sua situação atual. Por isso, na primeira consulta, o profissional vai perguntar o seu nome, se é casado, se tem filhos e o você que faz nos seus dias, entre outras questões pessoais.

Depois dessa introdução, vem o momento de tentar entender o que te levou ao consultório. Por que você buscou um psicólogo? Há alguma situação específica a ser trabalhada? Um comportamento que você deseja mudar? Se acredita que precisa de ajuda, mas não sabe identificar o porquê, não tem problema. Fale para o psicólogo como você tem sentido, por exemplo, triste, frustrado, raivoso, confuso ou com medo  isso pode servir de base para iniciar um diálogo.

Não tenha receio de se abrir com um psicólogo. Ele está lá para te auxiliar e quanto mais informações você passar, mais fácil será identificar as causas do seu problema. No entanto, você não precisa falar sobre nada que não queira. Cada um tem o seu próprio tempo e o profissional estará disponível para te escutar quando você se sentir confortável.

Quais os benefícios do acompanhamento psicológico?

Um tratamento psicológico pode trazer diversos benefícios, como:

  1. maior consciência de si;

  2. melhora na tomada de decisões;

  3. superação de medos e angústias;

  4. autoconhecimento;

  5. amadurecimento emocional.

Agora você já sabe como funciona uma consulta com psicólogo. Se acredita que precisa de auxílio terapêutico, não deixe de buscar um profissional. Para continuar acompanhando notícias sobre o mundo da psicologia, curta nossa página no Facebook!

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Comments (1) / 27 de novembro de 2017 /