Saúde mensal: Por que ela é tão importante para sua vida?

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É inegável que uma das principais preocupações da maioria das pessoas é manter uma boa saúde — afinal, a carência dela afeta nossa vida diretamente. Entretanto, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o termo não envolve apenas um bom estado corporal e a ausência de enfermidades. O conceito também abrange a saúde mental, que é o completo bem-estar psicológico e social.

A saúde mental é uma parte crucial para se manter sadio. Portanto, sem ela um indivíduo não pode ser considerado de fato saudável. A partir desse estado uma pessoa se torna capaz de usar suas habilidades com facilidade, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir positivamente com a sociedade.

Com isso, pode surgir o seguinte questionamento: por que a saúde mental é tão importante? Neste post, vamos esclarecer todas as suas dúvidas sobre o assunto!

O que é ter saúde mental?

A saúde mental não é determinada apenas pela ausência de transtornos ou doenças psicológicas. Ela pode ser observada na forma de vida de uma pessoa, como nas relações sociais e nas suas posturas perante às diferentes situações em que é submetida.

Podemos observar que pessoas saudáveis aceitam a si mesmas e aos outros. Dessa forma, respeitam os demais independentemente da história de cada um e de suas diferenças, sem exigir coisas além dos limites de cada indivíduo. Ou seja, são capazes de entender as próprias dificuldades e também as alheias, agindo da melhor forma diante delas.

A saúde mental é determinante para enfrentar as adversidades no cotidiano. Esse estado permite que a pessoa realize as tarefas do dia a dia com precisão, consiga se adaptar facilmente às mudanças, mantenha boas relações afetivas, saiba fazer decisões com lucidez e outras diversas ações.

Dessa forma, uma pessoa mentalmente saudável mantém normalidade, mesmo em situações desconcertantes e surpreendentes — e isso somente ocorre quando alguém consegue atingir o equilíbrio mental e psicológico.

Portanto, um indivíduo é mais produtivo no trabalho e em suas relações sociais quando possui uma boa saúde mental — e, para alcançar o bem-estar integral, ela é extremamente importante. Assim, é possível adquirir um padrão de vida mais elevado e uma melhora na vida em comunidade

O que interfere na saúde mental?

A saúde mental é definida por fatores biológicos, psicológicos, socioeconômicos e ambientais. Com relação a isso, alguns problemas podem afetar a saúde de uma pessoa, como: ansiedade, estresse, depressão, mal-estar psicológico, dependência de álcool e/ou outras drogas e perturbações psicóticas.

Essas adversidades podem ocorrer devido às situações do cotidiano a que somos submetidos. Alguns exemplos são pressões socioeconômicas, mudanças sociais, exclusão social, condições estressantes, violações dos direitos humanos, violência e pobreza.

Além disso, períodos de grandes mudanças em nossas vidas ou situações inesperadas abalam facilmente nosso emocional. Isso pode acarretar no prejuízo à saúde psicológica de um indivíduo naquele momento.

É comum que nossa saúde mental seja prejudicada por situações que fogem do padrão, como brigas, insatisfação com a vida pessoal, acontecimentos traumáticos, problemas de comportamento alimentar, problemas de sono, divórcio, luto, desemprego, doença própria ou de algum parente/amigo, mudança de cidade e perda de dinheiro.

Por outro lado, alguns fatores psicológicos tornam possível que certos indivíduos sejam mais vulneráveis aos transtornos mentais. Determinadas causas biológicas, como a predisposição genética, também podem contribuir para esses desequilíbrios.

Como é possível preservar a saúde mental?

Para a manutenção da saúde mental, é importante que o indivíduo não se isole — pelo contrário: é essencial que a pessoa procure reforçar os laços familiares e de amizades. Também é necessário se manter intelectual e fisicamente ativo. E, principalmente, caso perceba alterações na sua saúde psicológica, buscar um especialista.

Ao longo da vida, grande parte das pessoas sofrem com algum problema que afeta a saúde mental. Principalmente nos momentos de mudança ou transição, como a adolescência, o envelhecimento, o divórcio e o desemprego, essas enfermidades passam a surgir. Consequentemente, nesses períodos o padrão de vida não se mantém no seu ápice.

Com a modernidade, houve a aceleração do ritmo de vida dos cidadãos. Assim, a população tende a apresentar sintomas de ansiedade e de estresse. Ao contrário do que muitos pensam, essas adversidades não podem ser ignoradas. Esses problemas comuns, se não forem tratados antes do seu agravamento, podem afetar a saúde mental de forma crítica.

Por causa disso, a maioria das pessoas procura, ou deveria procurar, acompanhamento psicológico feito por um profissional, para cuidar da saúde mental e observar possíveis melhoras ou recaídas.

Um especialista em psicologia pode te ajudar a superar diversas dificuldades, o que permite otimizar sua saúde mental. Alguns desses obstáculos que devem ser tratados são tristeza, angústia, irritabilidade, depressão, ansiedade, fobias, problemas de comportamento, dificuldade em estabelecer ou manter relacionamentos interpessoais, diminuição do rendimento acadêmico e/ou profissional, estresse, ausência de autoestima, divórcio, luto, mudanças residenciais e preocupações com a família.

Ou seja, por meio desse auxílio podemos garantir o bem-estar integral, o que melhora o nosso padrão de vida e a nossa produtividade cotidiana. Quando bem-sucedido, o tratamento também pode realizar a prevenção do suicídio, tratamento de transtornos mentais em crianças e o combate à dependência de substâncias.

Além disso, a carga crescente de transtornos mentais alavancou o conhecimento dessa área, que melhorou muito na última década. Assim, há a disponibilidade de tratamentos que tenham bom custo-benefício para atender a população, como da epilepsia com medicamentos antiepilépticos, de depressão com intervenção psicológica e medicamentos antidepressivos e da psicose com medicamentos e apoio psicossocial.

O físico e o mental são partes integrantes e essenciais da saúde — sem uma delas um indivíduo não pode ser considerado saudável. Sabemos que estar bem psicologicamente favorece a produtividade, a qualidade de vida, o bem-estar e a capacidade de viver bem em comunidade.

E, para manter isso nos momentos de transição da vida, é muito importante procurar o acompanhamento de um bom profissional, que vai te auxiliar a entender o que está acontecendo e te fornecer estratégias para lidar com tudo isso. Todas as pessoas desejam alcançar a saúde plena, por isso é sempre importante estar antenado sobre o assunto.

Gostou de saber mais sobre a saúde mental? Quer conversar com os nossos especialistas? Ligue e marque uma consulta nos telefones: (11) 55573-8969 / 3628-0153!

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Comments (0) / 19 de março de 2018 /

Entenda o que é e descubra como tratar a dependência emocional

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Quantas pessoas você conhece que vivem em relacionamentos degradantes e são incapazes de mudar a situação? Isso pode ser um sinal de dependência emocional, muitas vezes disfarçada de “amor”.

E isso não se resume apenas a relações afetivas. Há pessoas que só se sentem completas na presença daquelas que amam, sejam elas família ou amigos. Outros precisam receber elogios o tempo todo para afirmar o quanto são queridos. Todas essas situações podem ser indicativos de dependência emocional.

Se você se interessa pelo assunto, continue acompanhando este post e saiba mais!

Mas afinal, o que é dependência emocional?

Trata-se de uma condição na qual o indivíduo projeta nos outros todas as suas expectativas de felicidade e realização. É como se esses sentimentos não dependessem dele mesmo, mas sim de outras pessoas.

Sendo assim, precisam de aprovação para agir e tomar decisões, já que não se sentem suficientemente capazes de fazê-lo sozinhos. Isso pode levar o indivíduo a envolver-se em relacionamentos tóxicos ou deixar-se manipular por outros, seja no trabalho ou na vida pessoal.

Como saber se eu ou alguém próximo está passando pelo problema?

Muitas vezes, temos dificuldades em identificar quando uma pessoa próxima a nós necessita de ajuda psicológica. Pode ser até que você conviva com alguém que é emocionalmente dependente e nem se dê conta.

Entretanto, existem alguns sintomas básicos que podem denotar que há algo errado. O principal deles é a baixa autoestima. A pessoa está sempre se colocando abaixo das outras, como se não conseguisse fazer nada certo.

Também existe uma grande dificuldade em discordar. A pessoa concorda com tudo que o seu parceiro ou até mesmo os amigos falam por medo de não ser aceita. É como se a opinião dela tivesse um valor bem inferior à dos outros.

Outra evidência é a insegurança, o ciúme excessivo e a recorrência em envolver-se em relacionamentos complicados.

Quais os impactos da dependência emocional?

A dependência emocional afeta negativamente a vida da pessoa em todos os âmbitos. Ela pode tornar-se incapaz de tomar decisões, ficando estagnada ou pior: guiar-se pela opinião alheia e viver uma vida que não é sua.

Outro problema trazido pela dependência é que a pessoa torna-se alvo fácil de manipuladores e indivíduos que precisam humilhar os outros para sentirem-se melhores, um outro tipo de transtorno.

Talvez essa seja uma das provas de que quando uma pessoa não está bem equilibrada emocionalmente, ela tende a atrair outras que também sofrem de desordens psicológicas, formando uma espécie de círculo vicioso.

Quais os tratamentos para a dependência emocional?

A boa notícia é que a dependência emocional é totalmente reversível. Existem algumas atitudes do dia a dia, como reconhecer suas qualidades, valorizar suas preferências e confiar em si mesmo.

Entretanto, o ideal é buscar ajuda profissional. Normalmente, sessões de psicoterapia são indicadas ao paciente. Entretanto, é importante lembrar que o tratamento pode ser relativamente demorado.

Para manter-se motivado, pense que, ao final, tudo valerá a pena.

Percebeu o quanto a dependência emocional pode ser algo destrutivo? Se você gostou do post, não deixe de compartilhá-lo em suas redes sociais. Podem haver pessoas em seu círculo que precisem dessas informações.

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Comments (0) / 19 de março de 2018 /

Entenda a diferença entre Neurociência, Neuropsicologia e Psicologia

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Os termos Neurociência, Neuropsicologia e Psicologia costumam confundir os profissionais e pacientes por estarem todos envolvidos com o mesmo objeto de estudo. No entanto, existem algumas diferenças que os caracterizam individualmente.

Conheça aqui os conceitos e especificidades de cada um deles e entenda melhor as distinções entre essas áreas de estudo! Boa leitura!

Neurociência

Essa ciência busca desvendar os mecanismos do funcionamento do sistema nervoso e suas implicações no organismo em geral, analisando esse sistema para entender as bases biológicas do comportamento — Bloom.

A Neurociência procura formular hipóteses, desenvolver estratégias metodológicas, propor experimentos em animais e seres humanos, analisar os resultados e embasar, refutar ou reformular perguntas fundamentais sobre o sistema nervoso.

O sistema nervoso central — também conhecido pela sigla SNC — é o sistema responsável por receber e processar as informações do nosso corpo, mantendo o seu funcionamento tanto na partes intencionais — como o movimento das mãos, dos dedos e dos pés —, quanto nas que não temos controle — sudorese, sintomas comuns em transtorno de ansiedade ou taquicardia.

As pesquisas em Neurociência iniciaram com a identificação da estrutura celular do neurônio. Depois disso, vieram os estudos sobre aprendizado e memória, neurogênese — formação de novos neurônios — e plasticidade neural — readaptação das funções cerebrais frente a um estímulo —, envolvidos nos processos cognitivos.

Também constituem objeto de investigação da Neurociência as pesquisas sobre os mecanismos neuronais envolvidos nos distúrbios psiquiátricos, nos transtornos e distúrbios de aprendizagem, bem como nos transtornos neurológicos.

A Neurociência busca conhecimento a fim de adequar o funcionamento do cérebro para melhor entender a forma como ele transforma, recebe, memoriza, seleciona, elabora, arquiva e processa todas as sensações captadas pelos diversos elementos sensoriais.

O que fazem os neurocientistas?

Os especialistas que trabalham nessa área são chamados de neurocientistas, responsáveis por analisar a parte fisiológica de lesões em casos de acidentes e a forma como essa lesão pode afetar o comportamento do indivíduo como um todo.

Um neurocientista lida com temas, como: estágios de desenvolvimento e envelhecimento do sistema nervoso, efeito de drogas, estudos da mente e estudos moleculares e celulares.

Neuropsicologia

A Neuropsicologia, por sua vez, utiliza-se das descobertas da Neurociência para interpretar o comportamento dos indivíduos.

Sendo assim, o neuropsicólogo fará uma avaliação clínica para determinar alterações nos processos cognitivos — memória, atenção, função executiva, viso-construção e percepção — e diagnosticar as disfunções cerebrais ligadas à audição, à fala escrita, à leitura e ao raciocínio lógico, que são determinantes para o desenvolvimento das competências que qualificam a aprendizagem.

A avaliação neuropsicológica investigará quais estruturas cerebrais estão comprometidas e quais estão preservadas frente à manifestação dos sintomas apresentados pelos pacientes.

O neuropsicólogo é capaz de: identificar transtornos psiquiátricos — distúrbios de ansiedade, sintomas de hiperatividade em crianças, aspectos depressivos, fobias e outras desordens mentais — e identificar os transtornos e dificuldades de aprendizagem, tais como dislexia, discalculia, transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, disortografia, dislalia, dentre outros.

Como é feita a avaliação neuropsicológica?

Essa avaliação é feita para investigar quais funções cognitivas estão conservadas e quais apresentam algum tipo de comprometimento. Para isso, o neuropsicólogo utiliza testes, escalas e baterias padronizados para avaliar o desempenho das funções sensoriais, motoras, cognitivas, sociais e emocionais do paciente — atenção, linguagem, percepção, afeto, raciocínio, memória, aprendizagem, abstração e habilidades motoras e executivas.

Para realizar a análise, o profissional da área examina, de modo detalhado, a relação entre o funcionamento do cérebro e o comportamento do indivíduo, para, então, determinar o diagnóstico.

Psicologia

A Psicologia é a ciência que estuda a mente e o comportamento do ser humano ao mesmo tempo, a fim de ajudar pessoas em diferentes áreas de suas vidas. Essa disciplina envolve todos os aspectos da experiência humana, indo do desenvolvimento das crianças até o cuidado com os idosos.

É importante ressaltar que não existem versões diferentes da psicologia, mas diferentes abordagens da mesma ciência para casos distintos. Em alguns casos, pode-se dar mais ênfase aos comportamentos do paciente, enquanto em outros, aos seus processos cognitivos. Porém, todas essas diferentes análises pertencem ao mesmo estudo do comportamento e da mente.

Como é feita a avaliação psicológica?

A partir de uma série de exames e testes feitos com pessoas ou grupo de pessoas, avalia-se o funcionamento do cérebro e o comportamento dos participantes da análise. Qualquer indivíduo pode realizar a avaliação, desde crianças até idosos.

Essa avaliação auxiliará a identificar alterações comportamentais, dificuldades no processo de aprendizagem ou déficit cognitivo. Quando o diagnóstico de algum desses transtornos é feito precocemente, o processo de tratamento tende a ter maior sucesso devido ao trabalho feito logo nos processos iniciais.

Alguns dos sintomas, como falta de memória, disfunções motoras e dificuldade de atenção, podem indicar a necessidade de uma avaliação por meio dos testes que são padronizados de acordo com a faixa etária e o perfil do indivíduo.

O teste psicológico faz uma estimativa de variáveis latentes que não podem ser observadas de uma forma direta. Alguns exemplos são: inteligência, extroversão, altruísmo, ansiedade e otimismo. Embora possamos analisar essas características da personalidade de uma pessoa apenas com a convivência que temos com ela, o psicólogo precisa de dados mais precisos do que aqueles gerados pelo convívio.

Existem diversos tipos de testes psicológicos capazes de avaliar diferentes áreas mentais de uma pessoa, como inteligência, depressão, personalidade, atenção etc. Além dos testes, o psicólogo também pode optar por entrevistas ou observações.

Em uma entrevista, o profissional realiza uma série de perguntas que permitem gerar comparações com outras pessoas entrevistadas ou possíveis diagnósticos. Existem três tipos diferentes de entrevistas e, em alguns casos, as respostas do entrevistado são gravadas, enquanto em outros, apenas as anotações do psicólogo já são o suficiente.

Já nas observações, que normalmente são realizadas em escolas, hospitais e clínicas, podendo, também, ser aplicadas dentro do consultório, o profissional observa se o paciente presta atenção à tarefa, se parece distraído, se faz comentários e apresenta demais comportamentos.

Acompanhamento terapêutico

Também conhecido por AT, o acompanhamento terapêutico é um tratamento clínico destinado às pessoas que apresentam algum tipo de dificuldade em se relacionar e conviver socialmente devido a limitações físicas, sensoriais, dificuldades no aprendizado ou comprometimentos emocionais

O acompanhante terapêutico auxilia o paciente em situações-limite, acompanhando de perto algumas circunstâncias cotidianas e intervindo sempre que necessário, oferecendo uma escuta terapêutica sempre que julgar preciso. O trabalho é feito fora do consultório e pode ser realizado na rua, na escola, no parque, no cinema, no ambiente familiar etc.

Psicoterapia

A psicoterapia — popularmente conhecida como terapia — é um processo que busca ajudar pessoas, casais ou grupos a resolverem questões emocionais. Por meio desse auxílio, os indivíduos aprendem a lidar com o estresse e as particularidades da vida familiar, pessoal e profissional. Ela também pode ser usada como um processo de apoio para pessoas que estão passando por períodos difíceis, como transições de carreira, luto ou divórcio.

Para ajudar as pessoas a desenvolverem hábitos mais saudáveis e efetivos, os psicólogos utilizam várias abordagens, como: análise de comportamento, psicologia analítica, psicanálise e transpessoal. Baseada em um diálogo entre psicólogo e paciente, a psicoterapia oferece um ambiente de apoio em que é permitido falar abertamente para alguém que não fará julgamentos e será neutro e objetivo durante a conversa.

Enquanto a Neurociência procura explicar os fenômenos neurais por meio de pesquisas experimentais, a Neuropsicologia utiliza essas informações para fazer uma avaliação clínica e diagnosticar as alterações de comportamento. Já a Psicologia Clínica ocupa-se em estudar as reações emocionais e as manifestações psíquicas em todos os tipos de pacientes.

E aí? Gostou do nosso post sobre Neurociência, Neuropsicologia e Psicologia? Não se esqueça de deixar um comentário para podermos tirar suas dúvidas sobre o assunto. Vamos lá!

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Comments (0) / 13 de março de 2018 /

O que é fobia? Conheça os sintomas, consequências e tratamentos!

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O medo é algo comum aos seres humanos. Desde os tempos primórdios, havia o receio da fome, dos predadores, das tribos rivais etc. No entanto, há algumas diferenças entre o que é medo e o que é fobia.

Especialistas de todo o mundo tentam explicar e entender o que ocorre com as pessoas que têm a patologia. Contudo, somente quem passa por ela sabe das sensações desencadeadas no corpo e na mente quando estão diante do que lhes causa o pavor.

Se você quer entender melhor o que é essa doença, conhecer seus sintomas e saber quais os tipos de tratamentos possíveis, acompanhe o post a seguir!

O que é fobia?

O cérebro humano é como uma máquina. Ao longo da evolução, ele foi programado para reagir a diversas situações de risco ou de ameaça. Por esse motivo, sentir-se inquieto frente a alguns contextos é bom e desejável. Isso garantiu e garante a nossa sobrevivência.

Porém, quando se trata da fobia, essa reação não precisa ter lógica e nem racionalidade. Pelo contrário, a ansiedade gerada em pessoas fóbicas não está ligada ao perigo real que o contexto, animal ou objeto apresenta. Ela não precisa ter razão concreta e tampouco objetiva.

Essa patologia é um medo ilógico e desproporcional que provoca uma série de reações físicas e psicológicas que são difíceis ou impossíveis de serem controladas pelo paciente.

Quais os sintomas das fobias?

As fobias têm diversos sintomas, e esses variam com o tipo de patologia que o indivíduo apresenta. Entretanto, algumas características são mais recorrentes entre os pacientes. Abaixo, listamos algumas. Acompanhe!

Sintomas físicos:

  • sudorese;
  • taquicardia;
  • dificuldade para respirar;
  • dores no peito;
  • náusea;
  • vontade de ir ao banheiro, entre outros.

Sintomas psicológicos:

  • medo excessivo;
  • sensação de que vai desmaiar;
  • angústia;
  • pânico incontrolável;
  • ansiedade intensa etc.

Tais sintomas são reações orgânicas de uma pessoa sob estresse. Eles são psicossomáticos, ou seja, produzidos pela mente, que envia ao corpo uma mensagem de que se está em situação de perigo.

Quais as consequências das fobias para as pessoas?

As principais consequências das fobias são o prejuízo no convívio social e familiar e a perda da qualidade de vida. Muitas vezes, o paciente fóbico reconhece que seu medo é infundado. Isso pode gerar constrangimento e consequente afastamento das situações que lhe causam o pavor.

Em alguns casos, a pessoa que sofre com a patologia acredita realmente que está em perigo e que algo grave pode lhe ocorrer se submetida à proximidade com o objeto da fobia. Contudo, em todos os casos, existe o sofrimento que precisa ser minimizado por meio de cuidados específicos.

Como é possível tratar os sintomas?

Um erro das pessoas fóbicas é procurar por um tratamento tardiamente. Isso ocorre, na maioria das vezes, por esses indivíduos acreditarem que seus males não são dignos de tanta atenção ou por vergonha de sentirem medos irracionais.

No entanto, psicólogos e psiquiatras são unânimes ao dizerem que, quanto mais cedo o paciente for diagnosticado, maiores serão as possibilidades de sucesso nos tratamentos. A intervenção pode ser feita em conjunto pelas duas áreas do conhecimento  Psicologia e Psiquiatria.

Em alguns casos, medicamentos inibidores de recaptação de noradrenalina e serotonina, como os betabloqueadores e os benzodiazepínicos, podem ser utilizados. É importante ressaltar que cada paciente é único, e somente o médico poderá determinar qual a melhor forma de tratamento.

Todavia, a psicoterapia é indicada em grande parte dos casos. Independentemente de qual linha teórica for escolhida  psicanálise, terapia cognitiva-comportamental, humanista existencial fenomenológica etc. —, o importante é que o sujeito leve o tratamento a cabo para obter os melhores resultados possíveis.

Identificar o que é fobia pode não ser um processo fácil, pois não há exames laboratoriais que possam comprovar o diagnóstico. No entanto, ao surgir a suspeita, recomenda-se a busca por auxílio profissional. Isso evitará maiores sofrimentos, tanto para o paciente quanto para aqueles que convivem com ele.

Este post foi útil para você? Então, compartilhe-o com seus amigos e familiares nas redes sociais e ajude-os a saber um pouco mais sobre essa doença. Vamos lá!

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Comments (0) / 12 de março de 2018 /

Entenda o que é psicomotricidade e como ela pode ajudar seu filho

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Você sabe o que é psicomotricidade e como ela interfere o desenvolvimento de uma criança? É muito comum que problemas motores sejam detectados no ambiente escolar.

Isso acontece porque, muitas vezes, os professores têm mais referências do que é considerado padrão para a idade do que os pais, afinal, convivem com muitas crianças diariamente, o que facilita a obtenção de parâmetros para comparar.

Um dos fatores observados dessa forma é a psicomotricidade.

Mas, afinal, o que é psicomotricidade?

A psicomotricidade é uma ciência que atua de forma preventiva. Ela visa mensurar os movimentos do homem em relação ao ambiente ao seu redor. Dessa forma déficits de aprendizagem e desenvolvimento podem ser detectados precocemente.

E isso envolve tanto o fator psicológico quanto o físico. Além disso, a psicomotricidade atua de forma ativa a partir da inserção de algumas atividades que auxiliam no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.

Para que ela serve?

A sensório-motricidade é a parte da criança responsável pela regulação do seu mundo interior com o meio em que vive. Por volta dos 6 ou 7 anos, por exemplo, corpo e mente atuam como se fossem “uma coisa só”.

Durante toda a infância, as habilidades de aprendizagem, motora e psicológica vão se desenvolvendo e a psicomotricidade potencializa esse desenvolvimento.

A partir dela, o equilíbrio, a orientação de espaço e tempo e a coordenação vão adquirindo as características necessárias para a vida adulta. E isso se dá de forma lúdica e educativa: o processo todo ocorre de modo gradativo e natural.

Qual a sua importância para o desenvolvimento da criança?

Muitas pessoas acreditam que o desenvolvimento é algo natural, que acontece automaticamente para todas as crianças. Entretanto, na prática, nem sempre é assim.

O desenvolvimento intelectual e até mesmo das funções motoras está diretamente atrelado aos meios nos quais a criança convive. É por isso que arriscamos dizer que pais, educadores, pediatras e psicólogos têm grande participação nesse processo.

É por isso que aplicar atividades que estimulem esse desenvolvimento certamente ajudará a criança a conquistar patamares a cada dia melhores. E é aí que está a importância da psicomotricidade.

E que atividades são essas?

A essa hora, pode ser que você esteja se perguntando que tipo de atividade é aplicada para favorecer o desenvolvimento da psicomotricidade. Para você entender melhor, listamos abaixo alguns exemplos:

  • jogar bola: muitas crianças são apaixonadas por esportes e mesmo aquelas que não são assim tão adeptas, dificilmente recusam o convite para disputar uma partida com os colegas. O jogo faz com que praticamente todos os músculos do corpo entrem em movimento, além disso, a coordenação entra em cena;
  • colorir: diante de um desenho sem cor e uma caixa de lápis coloridos, é natural que qualquer criança deixe a imaginação fluir. Consequentemente, o movimento das mãos é exercitado, permitindo o desenvolvimento da coordenação motora fina;
  • pular corda: braços, pernas e pés se unem nessa gostosa brincadeira infantil. Diferente da pintura ou de brincadeiras com massinha de modelar, essa atividade auxilia o desenvolvimento da coordenação motora grossa.

Após ler sobre o que é psicomotricidade e como ela pode ser inserida na rotina das crianças, muitos pais abrem um novo leque de ideias e condutas. E é dessa forma que o desenvolvimento de muitas crianças pode ser estimulado. 

E então? Esse post foi útil para você? Deixe um comentário abaixo com suas dúvidas.

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Comments (0) / 8 de março de 2018 /

Entenda de vez o que é a Psicologia Aplicada

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Você sabia que a psicologia aplicada pode ajudar você em diversos setores da vida? Muitas vezes, temos problemas que não sabemos ao certo como resolvê-los, não é? Nessas horas, costumamos recorrer a “todos os santos” para buscar uma solução para a situação.

Entretanto, muitas vezes não se trata apenas de uma fase de má sorte. Muitos de nossos problemas podem ser derivados de conflitos que residem em nós mesmos. O que você faria se soubesse que existe um ramo da psicologia capaz de ajudá-lo nessas questões?

Neste artigo, conheça a psicologia aplicada, suas propostas, premissas e como ela pode ajudar você. Boa leitura!

Afinal, o que é psicologia aplicada?

Como o próprio nome já diz, trata-se de uma forma de fazer funcionar, na prática, os conceitos de psicologia descobertos ao longo do tempo.

Para você ter uma ideia, hoje, a psicologia aplicada elabora os testes de inteligência para crianças de determinada faixa etária. Essas avaliações visam identificar possíveis transtornos de aprendizado. O diagnóstico obtido leva à conclusão acerca da terapia necessária para superar o problema. 

Como surgiu?

Tudo começou no início do século XX, quando foi percebido que já existia várias teorias relacionadas à psicologia, mas a sociedade carecia de praticidade desses conhecimentos. Portanto, era necessário aplicar os conceitos descobertos à vida das pessoas.

O psicólogo Hugo Munsterberg foi quem contribuiu muito para essa transição. Ele registrava tudo o que fugia ao padrão observado dentro de uma instituição. Para ele, era possível melhorar a aptidão das pessoas, independente da complexidade do ambiente de trabalho.

A partir disso, a psicologia aplicada foi expandida para inúmeras áreas de aplicação. Hoje, essa ciência trazer benefícios ao trabalho, aos estudos, à saúde e a tudo o que envolve o bem-estar do homem em sua vida na sociedade.

Quais são as propostas e premissas da psicologia aplicada?

Também conhecida como psicologia positiva, essa ciência faz análises baseadas em métodos científicos. A diferença entre ela e a psicologia básica é que, nesse caso, o foco é nos aspectos positivos da vida.

No lugar de explorar as causas da depressão de um paciente, por exemplo, é verificado o que lhe causa prazer. Isso mesmo. Diante de um fato negativo da vida, a psicologia aplicada auxilia você a focar em aspectos do seu cotidiano que estão fluindo melhor.

Isso porque nem tudo vai mal em nossa vida ao mesmo tempo. Nós é que costumamos focar somente na área que está com problemas e nos deprimimos por isso. Quando mantemos o foco no positivo, a tendência é que, com o tempo, tudo volte a se alinhar.

É dessa forma que o paciente muda a maneira de pensar e, ainda que não perceba, passa a tomar atitudes mais positivas diante dos desafios.

Como essa ciência ajuda na vida cotidiana?

Como dissemos acima, a psicologia aplicada pode ajudar em diversos setores da vida. Para você entender melhor, fizemos um resumo de como ela atua em cada um deles. Acompanhe:

Saúde 

É claro que as doenças de ordem física existem, mas a psicologia nesse caso visa identificar comportamentos e vícios que levam a desordens físicas e psicológicas. A partir daí, mudar a atitude pode promover melhorias na saúde.

Esportes

Um esportista lida com pressões diárias a respeito do seu desempenho. Nesse caso, a psicologia visa atenuar a ansiedade e estimular o trabalho em grupo, e não a competitividade.

Trabalho

Muitas vezes, o ambiente de trabalho está contaminado por alguns comportamentos, e os funcionários se sentem desmotivados ou não têm o preparo necessário para atuar. A psicologia aplicada ajuda a sanar essas situações, a partir de um trabalho que visa destacar os aspectos positivos de cada colaborador e as competências do trabalho em equipe. 

Educação 

Uma criança que apresenta transtornos de aprendizado pode se beneficiar dessa área da psicologia. Isso porque a psicologia aplicada tem papel importante na educação, atuando nas metodologias educacionais que ajudam os alunos a assimilarem as matérias.

Existem, hoje, profissionais especializados nessas áreas específicas que podem ajudar você a identificar e tratar a origem de um problema. É importante lembrar também que todas elas estão interligadas: otimizar uma delas traz reflexos positivos em todas as outras.

Como ter acesso à psicologia aplicada?

São várias as formas de aplicação dessa ciência. Para você entender melhor, listamos abaixo alguns exemplos de tratamentos que podem ser desempenhados:

Pedagogia

Algumas crianças apresentam dificuldades na aprendizagem, e um profissional de psicologia aplicada é capaz de investigar mais a fundo esse problema. É possível realizar um acompanhamento terapêutico que proporciona a superação das dificuldades.

Academia para o cérebro

Trata-se de uma espécie de treinamento que envolve as funções cognitivas do paciente. As principais capacidades nesse quesito são: memória, percepção, atenção, linguagem e funções executivas.

Alguns exercícios mentais permitem criar novas conexões cerebrais que ajudam a desenvolver essas funções. Entretanto, cada pessoa tem suas próprias características.

O grande segredo desse tratamento é que ele considera as características de cada paciente. Os resultados são obtidos a partir de treinamentos e exercícios para o cérebro que promovem esse desenvolvimento.

Cientificamente falando, esse treino otimiza a capacidade cerebral e proporciona bem-estar, aumentando a autoestima e atenuando os sentimentos de medo e depressão.

Terapia ocupacional

Esse tratamento atua na saúde, educação e no meio social. Nem todas as pessoas têm facilidade em se incluir em grupos, e terapia ocupacional visa torná-las mais autônomas, capazes de estabelecer essa convivência sem que sejam necessários sofrimentos e conflitos internos.

Pessoas que têm dificuldades nos estudos, no trabalho ou simplesmente se sentem incapazes de desempenhar bem as tarefas básicas do dia a dia podem se beneficiar desse tratamento em larga escala;

Perícia Psicológica e Neuropsicológica 

Muitas vezes, a análise da relação entre psiquismo e comportamento se faz necessária. Essa vertente consiste em uma análise médica, que pode ser feita por psicólogos, psiquiatras ou neurologistas. Identificada a problemática, é possível determinar os recursos a serem utilizados em busca de resultados positivos.

Percebeu como a psicologia aplicada é capaz de trazer benefícios às diversas áreas da sua vida? São diversos os tratamentos específicos relacionados a essa área, e você pode encontra o mais adequado para o seu caso.

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Comments (0) / 28 de fevereiro de 2018 /

4 benefícios dos pensamentos positivos que você precisa conhecer!

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Muito tem se falado sobre pensamentos positivos nos últimos anos. Alguns chegam a defender a ideia de que isso teria poderes mágicos, como se apenas pensar em um sonho já o transformasse em realidade.

É claro que as coisas não acontecem assim, mas a Psicologia explica os efeitos do pensamento positivo para a sua vida: ele pode influenciar seu comportamento e gerar ações mais saudáveis. Então, quer saber como aproveitar as vantagens disso? Acompanhe este post!

Quais são os benefícios dos pensamentos positivos?

1. Reduz as brigas

Não é milagre. As pessoas que são mais positivas alimentam menos energias ruins, como a insegurança ou a raiva. Assim, suas relações se tornam mais saudáveis e elas evitam conflitos interpessoais. Uma mãe que pensa positivo em relação aos seus filhos, por exemplo, consegue ter mais paciência ao lidar com eles.

2. Melhora a saúde

Sim, os pensamentos positivos também têm efeito na sua saúde física. A Psicologia há muito tempo tem chamado a atenção para a integração entre o emocional e o biológico. Hoje já sabemos, por exemplo, que as emoções influenciam bastante na prevenção e no tratamento de doenças físicas.

A explicação é simples: os pensamentos e emoções de uma pessoa são capazes de interferir na liberação de hormônios no corpo. Emoções positivas podem aumentar os hormônios ligados ao bem-estar — o contrário também acontece. Por isso, quem quer melhorar a saúde não pode se esquecer de cuidar da mente.

3. Ajuda a amenizar a insegurança

Sentir-se inseguro diante de alguma situação nova ou uma dificuldade da vida é muito comum. Uma das melhores armas contra esse sentimento é pensar positivo. Quem tem uma boa imagem de si mesmo consegue se sentir mais confiante e reconhecer as próprias habilidades.

4. Fortalece o emocional para enfrentar as dificuldades

Ninguém consegue ter uma vida perfeita. Alimentar pensamentos positivos não significa deixar de ser realista e passar a ignorar os problemas. Na verdade, pensar positivo é se fortalecer para enfrentar as dificuldades. Uma pessoa negativa fica mais vulnerável diante do problema, pois deixa de acreditar na sua capacidade de encontrar uma solução.

Como ter pensamentos positivos durante o dia?

Pensar positivo quando tudo vai bem é fácil. Mas como manter essa postura diante das adversidades? Como encarar os momentos difíceis e os erros sem perder o otimismo? Veja algumas ações que ajudam:

Viva o momento

Focar no presente é uma boa maneira de cultivar pensamentos positivos. Quem se prende às mágoas do passado ou fica muito ansioso com o futuro tende a sentir mais emoções negativas em relação à vida. Lembre-se que se o seu dia ontem foi ruim, isso ficou no passado. Hoje você tem novas oportunidades de superação.

Questione seus problemas

Evite superdimensionar as dificuldades ou olhar apenas para o lado negativo. Pense que não existe nada que não possa ser solucionado ou melhorado. Assim, evite fazer previsões pessimistas ou falar palavras duras contra si mesmo.

Mantenha o pensamento positivo e enfrente a dificuldade de cabeça erguida. Uma boa dica é analisar o problema com atenção e planejar como solucioná-lo. Não deixe de valorizar cada pequeno passo que você der.

Busque qualidade de vida

É mais fácil ter pensamentos positivos quando você investe na própria saúde (física e mental). Por isso, procure se alimentar bem, praticar exercícios físicos, ter momentos de lazer, escutar músicas das quais você gosta e cultivar bons relacionamentos. Tudo isso vai fazer a diferença na sua qualidade de vida.

Faça psicoterapia

Por fim, buscar o apoio de um psicólogo é sempre uma ótima ideia. Se você sente que precisa cuidar das suas emoções para conseguir pensar positivo, marque uma consulta de psicoterapia. Esse processo vai ajudar você a se conhecer melhor e a avaliar sua vida com mais cuidado.

Os benefícios dos pensamentos positivos são inegáveis. Apesar de não serem capazes de realizar milagres, eles ajudam você a ter uma vida mais saudável. Siga as nossas dicas e usufrua do bem-estar!

Quer investir na sua saúde emocional? Entenda como a psicologia faz parte do seu dia a dia na busca por uma vida mais equilibrada!

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Comments (0) / 28 de fevereiro de 2018 /

Conheça 3 técnicas de meditação e relaxamento

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Na correria do dia a dia, nem nos lembramos de desacelerar e relaxar a mente por um momento. Às vezes, até queremos, mas desconhecemos quaisquer técnicas de meditação e relaxamento.

É comum levarmos todo o estresse do trabalho para casa e deixarmos que essas questões influenciem nossa convivência familiar. Para você ter uma ideia, até mesmo as crianças sentem os efeitos da sociedade imediatista na qual vivemos.

Meditar e relaxar regularmente é benéfico por diversos motivos. Trata-se de um importante exercício cerebral e emocional que permite desenvolver o autocontrole, aumentar a concentração, melhorar o raciocínio, reduzir a ansiedade e até mesmo atenuar algumas dores físicas.

Se você até entende essa importância, mas simplesmente não sabe por onde começar, listamos abaixo algumas técnicas que podem ser usadas. Confira!

1. Respiração diafragmática

Como o próprio nome já diz, trata-se de uma respiração que se concentra naquele músculo que fica próximo ao pulmão: o diafragma. Sua função é controlar a respiração, e é por isso que ele infla a cada vez que puxamos o ar.

Entretanto, no dia a dia, normalmente não o deixamos desempenhar essa função. Costumamos “travar” a respiração no tórax e assim o ar não circula pelo nosso organismo da forma que deveria.

Para praticar a respiração diafragmática, basta se manter em uma posição com a coluna ereta e inspirar profundamente até sentir o ar chegar ao diafragma. Em seguida, é só expirar pela boca, fazendo com que ele esvazie completamente, e repetir o procedimento mais algumas vezes.

2. Relaxamento autógeno

Trata-se de uma técnica que visa reduzir a tensão, a ansiedade e a depressão. A partir de uma espécie de auto-hipnose, é possível sentir o corpo relaxado.

Para praticá-la, você precisa escolher um lugar silencioso, com iluminação agradável e vestir roupas confortáveis. Você pode se manter:

  • deitado, com os braços e pernas afastados;

  • sentado em posição confortável, com os braços apoiados; ou

  • sentado em um banco sem assento, mantendo a coluna ereta.

Em seguida, você repete algumas afirmações para si mesmo, como “estou relaxado” e “meu coração bate normal e tranquilamente”. Cada uma delas deve ser realmente sentida para que seu cérebro as entenda como um comando.

3. Consciência plena

Trata-se de uma mistura de algumas vertentes de técnicas budistas, que consiste em suspender por alguns momentos todos os conceitos, imagens e juízos de valor e buscar uma compreensão mais precisa e equilibrada das coisas.

Seu uso, hoje em dia, já pode ser considerado científico, e praticá-la exige uma certa dose de concentração. Para isso, você deve se sentar em uma cadeira ou em uma almofada e manter as costas eretas, sem apoiá-las.

Em seguida, concentre-se na respiração e nas sensações, sem se deixar distrair por pensamentos ou acontecimentos. Com o tempo, você vai levar boa parte desse aprendizado para a vida diária.

Não pense que é necessário dispor de tempo para isso. Qualquer uma dessas técnicas pode ser realizada ainda que você leve uma vida extremamente agitada. Basta reservar 5 minutinhos por dia para meditar e relaxar e você verá a diferença na sua concentração e na sua tranquilidade.

E então, gostou das nossas dicas de técnicas de meditação e relaxamento? Compartilhe este post em suas redes sociais para que outros também possam se beneficiar das práticas!

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Comments (0) / 21 de fevereiro de 2018 /

O que faz um psicólogo escolar e qual o seu papel na educação?

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Você sabe o que faz um psicólogo escolar e por que ele é tão importante para a formação de crianças e adolescentes? O apoio psicológico e a busca de soluções para possíveis transtornos do aprendizado são a base para um desenvolvimento psicológico saudável.

Além das matérias escolares, o aluno precisa receber o apoio necessário no que diz respeito a situações em sala de aula e fora dela. Muitas vezes, a raiz de um aparente problema escolar está no ambiente familiar.

Para você entender melhor o papel desse profissional, respondemos abaixo às dúvidas mais comuns. Continue a leitura!

O que faz um psicólogo escolar?

Assim como há psicólogos operando em departamentos de RH, o psicólogo escolar se especializa para atuar dentro de uma escola, avaliando os alunos quanto à aprendizagem. Sempre que diagnosticado algum problema, cabe a ele encaminhar a criação ou adolescente ao atendimento.

É importante lembrar que esse tipo de diagnóstico é obtido a partir de um trabalho conjunto de pais, professores, pediatra e psicólogo. Portanto, é o psicólogo escolar que vai ter contato com os primeiros sintomas de que algo não vai bem com o aluno.

Além disso, é importante lembrar que, além dos alunos, também há os funcionários (como professores e inspetores) e é esse profissional que permeia as relações entre eles.

Embora ele não necessite de uma especialização para atuar, é importante inserir-se em programas de pós-graduação e cursos para capacitação na área.

O que o diferencia dos psicólogos que atuam no consultório?

Enquanto um psicólogo convencional atua em seu consultório, visando ajudar os pacientes a solucionar seus conflitos individualmente, o psicólogo escolar atua para cada aluno individualmente e, ao mesmo tempo, para o sistema como um todo.

Ele ajuda a implementar e avaliar programas educacionais e as bases de estudo desses profissionais mescla teorias psicológicas e educacionais. Eles também estudam a família, a sociedade e o desenvolvimento da criança em meio a esses fatores.

Por que ele é tão importante para a educação?

Sua atuação na escola busca promover um ambiente que proporciona as mesmas oportunidades a todos os alunos, independentemente da sua origem ou classe social. Como conhecem as leis e estatutos que protegem crianças, adolescentes e suas famílias, buscam garantir que essas leis realmente sejam aplicadas a todos.

Ele também auxilia na motivação e engajamento de alunos e professores e participa das intervenções em alunos que apresentam problemas de aprendizagem. Além disso, busca prevenir e minimizar eventos que prejudicam o ambiente escolar, como bullying, segregação ou qualquer tipo de preconceito.

A diversidade cultural passa a ser respeitada e valorizada a partir da sua atuação e fortalece as relações entre escola e família, afinal a aprendizagem só funciona bem quando essas duas instituições atuam em conjunto.

A infância e adolescência são períodos de muitas dúvidas e inseguranças. E o psicólogo escolar ajuda na solução desses conflitos. É por isso que toda escola deveria contar com um.

E a escola do seu filho, já conta com um psicólogo escolar? Se você gostou, não deixe de nos seguir nas redes sociais e leia mais conteúdos sobre as aplicações da psicologia na escola. Estamos no Facebook, Instagram e YouTube.

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Comments (1) / 8 de fevereiro de 2018 /

Saiba agora a quem um psicólogo não pode atender e entenda o porquê

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Você sabe a quem um psicólogo não pode atender? Quem pensa que esse profissional deve estar disponível a todos precisa saber que existe um Código de Ética que rege a profissão e que, embora não proíba expressamente o atendimento a conhecidos, contém um artigo que veda a construção de relações com o paciente que interfiram negativamente no tratamento.

Na hora de admitir um novo paciente, existem alguns fatores que o psicólogo levará em conta e, assim, garantirá o sucesso no tratamento. Se você ainda está se perguntando o que leva um psicólogo a recusar-se a admitir um novo paciente, listamos abaixo alguns desses fatores:

Neutralidade

Para um psicólogo, os fatos ocorridos não são o foco principal da sessão. O fator mais importante é como o paciente se sente a respeito do que ocorreu, suas emoções diante da situação.

Sendo assim, se ele mantém relações pessoais com o paciente, certamente conhece os fatos e tem o seu próprio ponto de vista a respeito. Isso pode interferir na hora de ouvir o paciente falar sobre suas interpretações. O mesmo vale para um profissional que atende a pessoas da mesma família, como marido e mulher.

É por isso que um psicólogo não deve atender a pessoas do seu convívio social: a sua neutralidade diante do que é narrado pode ser comprometida pelo conhecimento prévio dos acontecimentos.

Influência das relações pessoais

Vamos imaginar que um psicólogo vai atender a um amigo que enfrenta problemas conjugais. Se ele já tiver presenciado alguma briga do casal na qual acredita que a esposa do amigo o ofendeu, ele tende a “tomar-lhe as dores”.

O mesmo vale quando o atendimento é prestado a um familiar. Pode ser que a terapia não funcione como deveria nesses casos porque, no lugar de levar o paciente a refletir sobre seus pensamentos e anseios, ele pode acabar “colocando mais lenha na fogueira” ao concordar que a queixa do paciente realmente tem fundamento.

Confiança

Muitas vezes, um paciente que convive com o psicólogo fora do consultório não se sente seguro para dizer a ele tudo o que realmente sente. Ainda que assuntos tratados no consultório sejam protegidos pelo Código de Ética da profissão, que diz que eles devem ser mantidos em sigilo, a confiança pode não ser total.

Em alguns casos, o paciente acredita que o sigilo será mantido, mas sente vergonha, acreditando que o seu amigo psicólogo se lembrará da situação a cada vez que o ver.

Isso pode fazer com que ele oculte fatos importantes que, se ditos na sessão, ajudariam na eficiência do tratamento.

Desentendimentos

Um psicólogo nem sempre diz o que o paciente espera ouvir. Muitas vezes, ele vai “puxar a orelha”, dizer que o paciente não agiu da melhor forma ou sugerir que ele reveja alguns conceitos.

Se ele for conhecido, o paciente pode interpretar essas orientações de forma errada e acabar mudando a maneira como se relaciona com o profissional também em âmbito pessoal.

Se ele não for conhecido, essas orientações serão levadas apenas pelo lado profissional mesmo, não criando mágoas ou desentendimentos.

Entendeu quem um psicólogo não pode atender e por quê? Leia também este artigo que fala sobre a sessão de psicoterapia.

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Comments (5) / 30 de janeiro de 2018 /